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Muitas das técnicas de impressão hoje etiquetadas como “artesanais” foram, durante muito tempo, aquilo que de mais avançado se conhecia para a reprodução de textos ou imagens. Com o avanço da industrialização a partir de meados do século XIX, porém, elas embarcaram numa viagem sem volta rumo à obsolescência técnico-produtiva, processo que foi integralmente consolidado com a chegada das recentes inovações digitais. Mas, mesmo irrelevantes como atividade econômica e ultrapassadas como tecnologias de ponta, essas técnicas sobrevivem. Agora já não mais como órgão vital da indústria gráfica, mas sim como opção de artistas ou editores. Opção pelo controle dos meios de produção, por sua incorporação ao processo criativo e à linguagem expressiva daquilo que se imprime. Opção pelo fazer como sinônimo de criar.

A mostra À MÃO estará aberta para visitas na Hemeroteca Mário de Andrade nos dias 2 e 3 novembro, sábado e domingo. Na véspera, 1 de novembro, haverá uma visita guiada durante o ciclo Esquenta Miolo(s), com os organizadores Gustavo Piqueira, Cecilia Arbolave e João Varella. Inscrições a partir de 21/10 aqui no site www.feiramiolos.com.br

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